a missão

Como tinha planeado, arranquei de casa faltavam poucos minutos para as nove. Tive logo um bom despertar com o belíssimo dia que se avizinhava (1). Havia muitos quilómetros para fazer e a ânsia do encontro era grande. Caminho livre até Lisboa e velocidade cruzeiro nos 150, não fosse ter um daqueles encontros (no meu caso seria mesmo de terceiro grau). Ao chegar a Lisboa surgem as primeiras dificuldades e percebo que afinal tenho mesmo razão em não morrer de amores por Lisboa. 2ª Circular à pinha (2) num sábado de manhã. Inimaginável. Vi mais tarde que eram as obras no nó da “Pontinha”. Não sei se dá votos meter o people na fila para asfaltar uma merdice. É que eles nem presidente eleito têm. Coitadinhos. A provação na 2ª Circular ia continuar. Havia Alvalade e Benfica (3 e 4) para passar. Lá segui, qual burro, sem tirar os olhos da estrada até ao nosso destino (5). Foi difícil arrancar o bicho ao dono. Foi mesmo difícil. Deixou saudades. Isto depois de ouvirmos mil e uma recomendações. Tanto para a saúde do cão como para o cuidado na estrada. Fez toda a viagem calma (6), ao contrário de nós. Por esta altura já estávamos na auto-estrada (7) conduzidos pela minha irmã. Quando dei por mim, estava já numa qualquer Estação de Serviço (8) com uma “belíssima” sandes de delícias do mar com alface e a alimentar o bicho. Mais tarde, chateado por não ter mais comida decidiu destruir a taça (9) onde comeu. Fê-lo com magistral destreza e com uma celeridade difícil de repetir (ou não). Poucos minutos passaram quando avistei a saída da Mealhada (10) na auto-estrada. Desde há muito, significa o chegar a casa, aquando das viagens longas de regresso do Algarve. Tudo isto, num abrir e fechar de olhos. Tão rápido que ainda deu tempo de apresentar o bicho aos novos amigos (11). O CACAU já está em casa. É tempo de se ambientar e descansar da viagem…