30 de junho de 2007

Parece fácil



Peça um carro emprestado que esteja à mão, ensaie manobras que conquistem a audiência, faça o seu melhor, suplante os adversários e ganhe...

Inauguração II

Um homem, principalmente os da minha espécie, têm uma tendência terrivél para se ocuparem ao chegar a casa. Do tradicional chichi, à arrojada masturbação, passando pela casual sandes/assalto ao frigorifico e a obrigatória escova de dentes, tudo é possivel. Estou numa dessas fases. Estou no auje. A sério. Juro que estou no auje. Mas não, hoje não me masturbo. Tenho um blog novo, tenho mesmo, a prova está aqui. Logo, hipotequei todas as minhas as acções arrojadas.

Este é o post possivel de alguem que a esta hora já está (como se fosse cedo) ébrio.

A génese

Quando em 1997 o escolhi, estava longe de imaginar a relação de cumplicidade que estava para nascer. Não o achei perfeito, era demasiado pequeno para as minhas pretensões e com algumas imperfeições nos acabamentos. Mas escolhi-o. Mais tarde apercebi-me que as divisões eram pequenas, que as torneiras tinham data de validade já expirada, que os estores à manivela são chatos e lentos comó raio, que um chão em taco é dificílimo de manter com aspecto limpo e brilhante e que luz directa na casa de banho ajuda. Enfim, um sem número de defeitos, mas a verdade é só uma. Adoro o meu apartamento.

Estava a pensar exactamente nisso hoje, ao lavar a loiça. Dez anos de amor sem nada em troca. Dez anos é muito tempo. E então reparei que já só tinha 6 pratos. 6 pratos ladeiros do serviço original que, com a minha mãe (tão querida que ela foi na altura de equipar o lar), comprei aqui pró flat. Ora: dez anos, 6 pratos intactos, outros tantos destruídos, – contas feitas dá menos de um prato partido ao ano. Aí percebi que a minha querida avó materna, a única que ainda acredita neste bardina que p’raqui anda, tinha mesmo razão: “Este meu neto é uma jóia, não parte um prato.”

Amigos II

Desafiar os limites, bater records, reagir às adversidades. Eis as características de um herói. Vasco, és um. Eleito com 0,49 pontos.

Amigos I

Estamos presos a lugares e a conceitos. Passeamo-nos nos nossos carros, escolhemos o vinho que nos dá status, vivemos para lá do tangível e tentamos parecer aquilo que somos. Ou será o contrário?

Depois há o outro lado. Verdadeiro, Sentido, Perene. Aquele que importa, que realmente nos define e o único que nos sustenta nos momentos menos bons. E é nesses momentos, temporalmente mais distantes do que desejaríamos, com a frequência de um Santo Popular ou de uma nova estação do ano, que vemos o que realmente importa e de quem realmente gostamos/admiramos (sim, a amizade passa muito pela admiração).

Obrigado Maneló…

As amizades e as relações interpessoais sempre foram o meu motor e obviamente, a minha grande PAIXÃO…

Ainda que discreta, fica a cerimónia de inauguração...

Champagne... Champagne? Eu bebi foi vodka. Tónica. Sempre tónica. Mas que se lixe... não é relevante. As fitas estão cortadas.