7 de agosto de 2007

A vida no campo


Já tive oportunidade de dizer o quanto gosto de passar uns dias cá em baixo. No desespero por não estar em Aveiro com os amigos mas com a possibilidade de realmente descansar porque eles não estão cá. Dois lados de uma mesma moeda que vou tentando equilibrar. A falta do bulício da cidade confunde-me os sentimentos tambem. Perco a noção dos dias, esqueço-me do telemóvel, almoço e janto a horas, chego mesmo a tomar o pequeno-almoço. Dou umas braçadas de manhã, bóio na piscina à tarde (eu sei que é mais fácil no mar mas temos sempre o problema da areia), sento-me à sombrinha a ler um livro e brinco com o bicho. E faço tudo isto, ao ponto de esquecer a vida que levo durante não sei quantos meses, porque estou em Vilamoura sem estar em Vilamoura. A casa é afastada das estradas principais, numa rua sem saída e tentou-se na construção afectar o mínimo possível as árvores que cá existiam. Mais tarde, anexou-se um terreno (que se pode ver na foto) que está no estado virgem, apenas se limpam ervas e algum mato. Também durante anos, nos meses de férias enchemos religiosamente comedouros com fruta e legumes que vão sobrando das nossas refeições. Tudo para que a atmosfera seja o mais natural possível. Foi um caminho difícil mas recompensador.

Para mim, que adoro animais e aprecio a vida pacata do campo (apesar de não a suportar por muito tempo) sair de casa e passar uns minutos no jardim a apreciar esta fauna toda que para aqui anda é mesmo uma delícia. As fotos não fazem jus ao que se pode ver mas dão uma ideia (clicar para ampliar é quase obrigatório). À hora que escrevo, 2 e pouco, já não se vêem. Mas ainda se conseguem ouvir os grilos, as cigarras, uma coruja que há anos nos acompanha e com sorte (ou azar), ainda nos cruzamos com um morcego. É assim a vida no “campo”.

13 comentários:

Rogério Oliveira disse...

Mas que bicho é que te terá mordido??? Anda mas é embora, que provavelmente ainda temos de te levar ao hospital (ou à Estação da Luz).

Anónimo disse...

Vida no campo = jardim?????

Aveiro - essa grande metrópole!
Vilamoura - uma terra rural!

Você sabe lá o que é a vida no campo e na cidade. Você é um betinho provinciano!

GRaNel disse...

Incrivel como ainda há gente que compreende o sentido e a fnçãodas aspas.

GRaNel disse...

Correcção: a função das

É que há gente que não pesca mesmo nada. Não quero correr riscos.

Aguia disse...

Se fosses como o senhor daquela mitica serie "Green acres" estavas neste momento a tentar plantar, de uma forma persistente, alguns legumes nesse pedaço de terra que tens ai. Mas como não és, e só suportas a vida fora da cidade por uns diazinhos, ficas simplesmente a boiar na piscina. Assim sendo aproveita. :)

Anónimo disse...

Umas aspas solteiras no fim do texto não justificam a idiotice! O crime foi cometido muito antes disso. Seu vigarista! Quer enganar os leitores, para que todos fiquem a achar o quanto o menino é calminho e bem comportado e amiguinho dos animais!
É uma fraude, é o que é!

GRaNel disse...

Grande série essa. Curtia n. Péssima imagem, pior som mas hilariante.

Marta Araújo disse...

Das duas três: ou ele foi realmente mordido por um bicho do "campo" (hipótese apresentada pelo Rogério); ou bebeu e/ou fumou uma coisas estranhas que lhe afectaram, mais do que o normal a mente (no fundo um bocado relacionado com aquilo que o Jorge estava a dizer); ou, digo eu, não foi ele que escreveu o texto.

LOL

Anónimo disse...

O mariquinhas nem consegue cheirar a hortelã. Nem sabe o nome das flores e das àrvores.
Vigarista!

GRaNel disse...

As mentes distorcidas fascinam-me. A sério que sim. Deve ser essa a justificação para ainda me dar com o Jorge c. A alma é mesmo um prodigio da dedução. Dizemos-lhe que não gostamos de mojitos por causa da hortelã e ele deduz que não a conseguimos cheirar e ainda vai ao ponto de deduzir que não sei o nome das árvores. É uma dedução brilhante, principalmente quando alguem afirma categoricamente não gostar de determinada planta. Genial.

Deduza então isto. Gosto de manteiga com sal.

lu disse...

Caro Granel

Além de nos querer enganar com essa do campo (um jardim em vilamoura, puf!), tenta passar a ideia da vida agitada que leva no resto dos meses do ano.
Cito:
"E faço tudo isto, ao ponto de esquecer a vida que levo durante não sei quantos meses, porque estou em Vilamoura sem estar em Vilamoura!"
(...neste momento rebolo de tanto rir...)
Meus amigos, ninguém se engane. Aqui o caro Granel não faz nada durante o mês de Agosto, nem durante os outros 11 meses do ano!
Mas pudera, casa em Vilamoura não é para todos...

GRaNel disse...

Coisa feia a inveja...

lu disse...

Admito, a casa não me parece nada mal...