3 de julho de 2007

Arte ou lixo?

Eles estão por todo o lado. Desde os tradicionais graffitis aos mais recentes stencils passando pela moda dos tags (assinaturas com letra estilizada).
Nascidos nos anos 80 (os anos 70 com o movimento punk têm já alguns exemplos) fundamentalmente, nos Estados Unidos, pelas mãos de artistas Pop como Basquiat ou Keith Haring, os graffitis têm a critica social impregnada, bem como a revolta para com todas as injustiças e barreiras criadas à franja mais marginalizada da sociedade.

Somos, grosso modo, avessos à sua proliferação. Muito pela anarquia que representam (seja no local escolhido, nas cores ou na constante sobreposição), mas também pela falta de coerência estética, pela profanação de locais sagrados, pela destruição da “coisa pública, etc. Mas devemos ter presente que esta é uma arte clandestina e por isso, revestida de revolta e inconformidade que tem uma necessidade cega de chocar e transgredir.

Outro facto que devemos ter em mente, é que a Arte está em constante evolução e por isso, este fenómeno pode ser um novo caminho a ser traçado. Museus como o de Brooklin já trouxeram os graffitis para dentro de portas (apesar de os puristas criticarem este tipo de exposições por considerarem os graffitis uma Arte de rua).

Parece-me um bom exercício esta discussão. Dêem largas à crítica ou exultem esta nova Arte. Comentem…
Graffiti de Banksy, o conhecido artista de rua britânico. Acho que um destes, até na parede do quarto fica bem.

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