26 de novembro de 2007

The Brave One


AVISO: Se não viu o filme e quer ver, não leia este post!!!

Já lá vão alguns dias desde acabei o “Mundo Perdido”. O tal livro, da tal Patricia Melo. A tal que eu gosto muito. Hoje, ao ver The Brave One (A Estranha em mim) lembrei-me dele. Jodie Foster no papel de Erica Bain, uma locutora de rádio apaixonada pelo seu noivo, entra numa matança sem limite e sem tréguas, depois de ter sido agredida e ver o seu noivo ser morto. Tal como Maiquel, é “empurrada” para o homicídio. E aqui começa o paralelismo. As situações levam a esse desfecho. O apertar do gatilho torna-se banal. As mãos já não tremem. E assim, de assassínio em assassínio vamo-nos aproximando do fim. O livro, como já o disse, termina como começa. Com Maiquel foragido. Dá-nos inteira liberdade para imaginar o desfecho. Talvez propositadamente, talvez por incapacidade de encontrar o final brilhante. Ficamos com a sensação de que poderíamos ter mais. Mas não ficamos desiludidos. No filme, como nos filmes em geral, nada pode ficar subentendido e o final tem de ser tão cor-de-rosa quanto possível. Depois de matar 4 pessoas, mata ainda os seus 3 agressores. O detective que acompanha o caso, e com o qual desenvolve uma relação próxima, descobre e decide assumir estas últimas mortes. Ficamos com a protagonista safa, com o policia bom, aqui na versão justiceiro, e até com o cãozinho que havia sido roubado aquando da agressão. Enfim, Hollywood no seu melhor…

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